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Entenda a doença renal crônica

Como uma epidemia silenciosa, as doenças renais matam tanto quanto o trânsito e os homicídios. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 10 milhões de brasileiros sofrem de alguma disfunção renal. Destes mais de 120 mil fazem hemodiálise, um tratamento de limpeza do sangue quando os rins não funcionam adequadamente. 35% dos pacientes têm indicação de transplantes e esperam na fila por um órgão que pode mudar sua vida.

A doença renal crônica muda completamente a vida do paciente, que precisa que se habituar a novas limitações na vida. Para a psicóloga que trabalha há 26 anos na Pró-Rim, Rosa Gasparino, o acompanhamento psicológico com os pacientes é muito importante. “O paciente chega aqui cansado da espera, a mudança na vida foi muito rápida, mas para um tratamento ser bem sucedido a cabeça precisa ajudar. Não podemos oferecemos a cura como certeza, mas oferecemos um tratamento de qualidade que trará uma vida melhor”, explica Rosa.

Anualmente, cerca de 30 mil novos pacientes precisam entrar no sistema de diálise brasileiro. Nos últimos 10 anos, o número de pacientes cresceu 71%, enquanto as unidades de diálise aumentaram apenas 15%. Atualmente, existem 715 unidades, mal distribuídas pelo país. Mais de 85% dos pacientes renais são tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em toda a sua história, foram realizados mais de 1,4 mil transplantes. 

Divulgação/Pró-Rim

Conheça a Fundação Pró-Rim

Com o objetivo de oferecer tratamento adequado para pacientes com doenças renais, dois médicos nefrologistas, Dr. José Aluísio Vieira (Dr. Xuxo) e Dr. Hercílio Alexandre da Luz Filho, criaram a Fundação Pró-rim em 1987, pioneira em tratamento de doenças renais em Santa Catarina.

Atualmente a Fundação atende mais de mil pacientes, com um quadro de aproximadamente 500 funcionários que compõem uma equipe multidisciplinar de médicos e enfermeiros especializados, psicólogos e nutricionistas, assistentes sociais, entre outros profissionais da área da saúde.

A atuação da Pró-rim é nos Estados de Santa Catarina e em Tocantins, e o tratamento para o paciente renal crônico é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes chegam até a Pró-Rim de diversas formas, mas, especialmente, através da rede pública de saúde, e, por indicações de outros pacientes que foram tratados na unidade.

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