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A possibilidade de salvar muitas vidas

Uma única pessoa é capaz de salvar, no mínimo, uma média de oito a dez pessoas, número que pode superar 20, se for doação múltipla – quando são doados vários órgãos. Podem ser reaproveitadas as córneas, o coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, pele, ossos e válvulas cardíacas.

 

Não é só após a morte encefálica que pode acontecer uma doação. Dependendo do órgão, a doação também pode ser feita em vida para algum membro da família, após avaliação clínica da pessoa. Nesse caso, a compatibilidade sanguínea é primordial e não pode haver qualquer risco para o doador. Os órgãos e tecidos que podem ser retirados em vida são rim, pâncreas, parte do fígado, parte do pulmão, medula óssea e pele. 

Quem não pode doar?

  • Pacientes portadores de doenças que comprometam o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
     

  • Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
     

  • Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
     

  • Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

Rejeição

A rejeição ocorre quando o sistema imunológico do receptor não reconhece o novo tecido e passa a produzir anticorpos contra ele, o que acaba causando a destruição do órgão transplantado e pode levar à morte. Quanto maior a compatibilidade dos antígenos do doador e do receptor, mais altas são as chances de o procedimento ser bem sucedido; mas mesmo que a compatibilidade seja alta, os tecidos são rejeitados e o paciente tem que fazer uso contínuo de medicamentos imunossupressores, a não ser nos casos de transplantes autoplásticos.

Transplantes realizados em 2015 (aumentos e quedas com relação a 2014)

 

Transplante renal: 5.549 (queda de 1,8%)

Transplante hepático: 1.805 (aumento de 2,8%)

Transplante cardíaco: 353 (aumento de 13,5%)

Transplante pancreático: 119 (queda de 5,6%)

Transplante pulmonar: 73 (aumento de 9%)

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