top of page

Um novo impulso

“No segundo dia depois do transplante você já sente a diferença. Vontade de ficar acordada, de se sentir bem, quer trabalhar, estudar, fazer as coisas, parece que não existem mais barreiras”, essas são as palavras da estudante Natália Baggio, de 18 anos, dois meses depois de receber um rim. Com 15 anos descobriu que sofria de uma doença congênita que ataca os rins.
 

O tratamento começou com medicamentos, mas com o tempo a doença só piorava. Durante o tratamento, o médico que atende Natália na Pró-Rim comentou o caso dela com outros três profissionais que vivem nos Estados Unidos, Londres e Japão, e uma amostra de sangue bastou para que o médico londrino descobrisse que a doença é genética, e a única alternativa seria um transplante. Começava então a busca por um doador.

Foto: Bruna Bechtold

Depois dos exames de compatibilidade foi autorizado que a mãe fosse doadora, mas uma semana antes do transplante ela foi diagnosticada com pedras no rim e o transplante teve que ser adiado. Foi quando seu tio se disponibilizou para doar.
 

“Perdi meu pai ainda criança, mas ganhei outros seis – que são meus tios -  e foi por um deles que consegui um transplante”, diz a menina emocionada.  Depois de dois meses na hemodiálise, o transplante foi realizado com sucesso.
 

Natália é acadêmica de farmácia e pretende usar sua experiência para ajudar outras pessoas no futuro.

bottom of page