Para que um hospital se torne doador, e possa captar órgãos, é necessário ter uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e estar capacitado para atender pacientes com doença neurológica aguda grave, que pode evoluir para morte encefálica.

 

Lisboa explica que, antes de tudo, o paciente precisa ter o direito ao melhor tratamento para que tenha chances de sobreviver. “Por isso nossa preocupação e os cursos desenvolvidos com este enfoque na abordagem ao paciente neurocrítico”, comenta.

 

Já para ser um hospital transplantador existem diversas outras exigências – ainda mais rígidas – de acordo com o tipo de transplante pretendido, que exige maior complexidade com relação a recursos humanos especializados e recursos materiais.

 

O credenciamento também depende da necessidade social daquele tipo de transplante específico para região pretendida. Existe um protocolo de credenciamento, que exige formação dos profissionais e condições estruturais do hospital. Tudo isso é gerenciado pela Central de Transplantes e deve ser cumprido para que o hospital seja credenciado.

 

O hospital São José de Jaraguá do Sul é credenciado a fazer a captação de órgãos desde 2007, e a UTI conta com 17 leitos.